sábado, 31 de março de 2007

Ser Independente...

Sou estudante universitário. Tenho o mérito, o privilégio e a honra de estudar num estabelecimento de ensino superior público. Mas não posso ficar indiferente à situação da Universidade Independente. O que por lá se passa e passou envergonha-me a vários níveis:

1. Como português. O meu país olha para o futuro a medo e de soslaio. Se é este o nosso ensino universitário, se são estes os nossos “filhos doutores”, como será o futuro?

2. Como estudante. Que credibilidade terá um estudante que, no fim de uma licenciatura que, como todas, exigiu empenho e trabalho árduo, se veja rotulado nas imagens de arrombo de portas e vozes exaltadas?

3. Como aluno. Que confiança, académica e pessoal, terão os actuais alunos da Universidade Independente nos seus professores, quando os sabem acusado de corrupção, abuso de confiança ou lavagem de dinheiro?

Não gosto de escândalos. Mas não me ocorre outra palavra para definir o que sucede neste momento naquele estabelecimento de ensino. O que está a acontecer é um verdadeiro insulto a todos os estudantes e professores de Portugal. Não acredito que exista neste momento um professor português que não se sinta incomodado com a associação de colegas seus a actos de clara incompetência e ausência de ética profissional. Como estudante considero que o que está em causa é mais do que a credibilidade ou o grau académico dos meus colegas da Universidade Independente. O que está em causa é o seu esforço, o seu empenho e, sejamos justos, o dinheiro que pagaram e pagam pela sua formação.

Chegou-se ao cúmulo de existirem dois docentes para darem a mesma aula já que exist
iam dúvidas sobre quem era o reitor, o conselho científico ou os docentes de cada cadeira.

Os estudantes reagiram como se esperava: desesperadamente. O nome da instituição que frequentavam degradou-se por completo. Reitor e altos responsáveis académicos acusados e/ou detidos deixaram a universidade sem rumo, sem orientação e sem futuro. O pior que pode acontecer a qualquer universidade. O Ministério da Tecnologia e do Ensino Superior (MCTES), perante alguma inércia inicial, tomou uma decisão: ou a universidade se organiza e normaliza as aulas ou será encerrada. Finalmente alguém coloca ordem no pântano. Em situação de crise é essencial manter o sangue frio e autoridade deve ser valorizada, já que acelera as decisões importantes. Só não ficou claro o que acontecerá aos estudantes, uma situação que deveria ser claramente esclarecida.

Em nota de rodapé fica uma questão inquietante para todos mas sobretudo para os actuais estudantes da Universidade Independente. Imagine-se na pele de um gestor de Recursos Humanos de uma qualquer empresa. Precisa de uma equipe de recém-licenciados para integrar os quadros da empresa e é exigente porque a empresa onde trabalha procura qualidade no recrutamento de novos colaboradores. Perante toda esta situação, colocará, sequer, a hipótese de recrutar alguém formado na Universidade Independente?

Luís Martins

Starwood na Second Life

Todos nós gostamos de jogar RPGs (Role Playing Games). É sempre divertido, durante algumas horas e numa dimensão alternativa à vida real, sermos uma pessoa diferente daquela que somos todos os dias.

É este o conceito fundamental do Second Life, um software/jogo que nos permite recriamo-nos à nossa imagem e semelhança, com as características que desejarmos. É em todos os sentidos uma 'segunda vida', no sentido em que não é um jogo com um percurso estabelecido, mas sim uma vida em tudo igua à nossa, na dimensão virtual. O que cativa no Second Life é acima de tudo as possibilidades de social networking, mas não só. O sotfware cobre todas as funconalidades da vida real, desde personalizar a nossa personagem virtual até comprar terrenos e construir neles; frequentar eventos, praticar desportos ou participar em debates temáticos.

É uma mistura de hi5, myspace e orkut a três dimensões e em tempo real.

De que forma está isto relaconado com a gestão?

A cadeia de hotéis Starwood, como dá conta o caderno de Economia do Expresso desta semana, vai inaugurar em 2008 uma nova marca, Aloft. Numa manobra de marketing inovadora, a Starwood, que já possui a bem sucedida marca W no mesmo sector, decidiu inaugurar a marca Aloft dentro do Second Life um ano antes de abrir ao público.

Aproveitando as opções do jogo, a Starwood recriou todo o complexo hoteleiro, que podem ver exemplificado no video seguinte:



É um exemplo inovador da utilizção das comunidades já existentes na internet para promoção de um novo produto... E o melhor de tudo, não é spam.

Links:
Virtual Aloft: http://www.virtualaloft.com/
Second Life: http://secondlife.com/
Expresso: http://expresso.clix.pt/

domingo, 25 de março de 2007

OTA, Um Voo sem Sentido

A mitologia do chamado “Aeroporto da Ota” está a atingir proporções de verdadeira paranóia regional onde a realidade parece ter pouca importância.

A real necessidade da construção imediata de um novo aeroporto com capacidade para 30 milhões de passageiros nunca foi cabalmente demonstrada. Nunca foram revelados os dados concretos da evolução do tráfego aéreo, as consequências da conjectura internacional, e a capacidade de evolução da Portela.
No concreto apenas existe um chamado “Plano Director de Referência de Desenvolvimento Conceptual do Novo Aeroporto (Agosto 2002)”, os Estudos Preliminares de Impacte Ambiental de 1999, estudos estes que visavam auxiliar a decisão quanto à localização do Novo Aeroporto de Lisboa na Ota ou em Rio Frio. Não existe portanto projecto, estudo de acessibilidades rodo e ferroviárias, estudo da operacionalidade aérea do local, estudo de impacte ambiental, ou financiamento. E claro também não existe justificação plausível (o desmantelar-se o aeroporto de dentro de Lisboa não é já aceitável pois a Portela vai continuar a operar).
Importa pois justificar clara e inequivocamente o projecto do Novo Aeroporto Internacional de Lisboa, nomeadamente quanto à sua real necessidade e dimensão, o que até ao momento não aconteceu por parte do actual Executivo.

Apesar de todas estas carências e incertezas, a construção deste novo Aeroporto tem já lançamento de primeira pedra e corte de fita marcados.

O “Aeroporto da Ota” tem já um estatuto de mito. Como que um “Monstro de Loch Ness”, que ainda não existindo ou sem se perceber a sua essência, movimenta milhões, sendo-nos impossível a negação da sua existência.

João Matos

segunda-feira, 19 de março de 2007

BCP vs BPI

Este blog nasceu depois do fim da OPA da Sonae sobre a PT. Com alguma tristeza nossa, qualquer comentário que possamos fazer sobre esse assunto estará já desactualizado. No entanto, decorre ainda uma OPA que opõe o Millenium BCP e o BPI.

Antes de mais, o que é uma OPA? Para os mais desatentos OPA significa Oferta Pública de Aquisição e é uma operação através da qual uma sociedade pretende comprar uma participação ou a totalidade das acções de uma empresa cotada em Bolsa.
Estas operações acontecem porque existem duas formas de gerar ganhos em bolsa: comprando acções a um preço e vendendo-as a um preço superior ou receber os lucros na proporção da participação (se eu tenho acções que representam 2% do capital de uma empresa e essa empresa decide distribuir pelos accionistas 100.000€ de lucros, eu recebo 2.000€)

A oferta de aquisição tem que ser “pública” por duas razões. Em primeiro lugar porque as empresas cotadas em bolsa são geralmente repartidas por vários accionistas (qualquer pessoa pode ter em seu poder acções de determinada empresa). Em segundo lugar porque estas operações têm que ser analisadas por entidades que regulam a concorrência nos sectores afectados.
Por exemplo, na OPA da Sonae sobre a PT, concretizando-se a operação deixaria de existir nas telecomunicações móveis três operadores (Optimus, TMN e Vodafone) para passarem a existir apenas dois (Optimus+TMN e Vodafone), já que a TMN pertence à PT e a Optimus integra a Sonae.

Neste sentido, a Autoridade da Concorrência (AdC) foi chamada a pronunciar-se para evitar a diminuição da livre concorrência e a natural subida de preços dos produtos. Esta entidade impôs, então, algumas condições para validar a operação, de modo a garantir o bem-estar dos consumidores.

Com a OPA do BCP sobre o BPI passa-se exactamente a mesma coisa: para permitir a operação a AdC aplicou alguns “remédios”:

1) Venda das participações do BCP (com 30%) e do BPI (com 18%) na Unicre (a maior empresa portuguesa especializada na gestão e emissão de cartões de pagamento).
2) Venda de 60 sucursais do BPI
3) Venda de uma carteira de clientes empresariais (PME) de 450 milhões de euros
4) Não cobrança de comissões pela rescisão de contas para com o futuro banco

Este assunto será acompanhado com maior detalhe. A AdC deu “luz verde” à operação, seguir-se-á uma guerra em que ganha quem apresentar mais dinheiro aos accionistas. Aguardam-se novos desenvolvimentos.
Luís Martins

quarta-feira, 14 de março de 2007

A Administração Pública - Parte I

Este é o primeiro de uma série de artigos acerca da Administração Pública. Portugal encontra-se, desde há muito, na cauda da Europa e dizer mal do nosso país tornou-se já um hábito de cada português. Portugal olha-se ao espelho e não gosta do que vê. A meu ver esta falta de auto-estima gera maus resultados sucessivos que, por sua vez contribuem para novo enfraquecimento da auto-estima, alimentando um ciclo vicioso de fracas expectativas e, muitas vezes, piores resultados.

Mas Portugal está a mudar e o Estado é o exemplo desta mudança. Fundamental na redução das desigualdades, o papel do Estado transformou-se. Está em marcha aquilo a que se chama a Reforma (mudança) da Função Pública. Antigamente o Estado era, possivelmente, o único credor passivo. Ou seja, cobrava impostos sentado no sofá. Os devedores (singulares e colectivos) pagavam quando eram obrigados a pagar e os que podiam fugir (que eram muitos) arranjavam alguma forma de não pagar.

Hoje a máquina fiscal transformou-se: é feito informaticamente o cruzamento de dados, avançaram as penhoras (apreensões de bens) automáticas, o levantamento do sigilo fiscal está muito mais facilitado, está publicada na Internet a lista dos maiores devedores ao Estado e toda a informação circula a maior velocidade.

Em pouco tempo, a administração fiscal avançou vários anos. Só temos de nos sentir orgulhosos por o nosso país conseguir combater a fraude com maior eficácia. Se não, note-se: existindo pessoas ou empresas que não pagam impostos, as que os pagam terão de pagar mais (em lugar das que não pagam) porque, para o bem e para o mal, a despesa do Estado é enorme (e disto falarei noutro dia).

Existindo mais pagadores, a receita do Estado é maior, existem mais fundos para promover a igualdade social, para melhorar a qualidade dos serviços públicos e, quem sabe, para baixar os impostos e cada um pagar menos.

Pagando menos impostos, as empresas geram lucros maiores e podem remunerar melhor os seus trabalhadores, elevando a sua qualidade de vida. No longo prazo só temos a ganhar em pedir factura e pagar impostos. Portugal agradece.

Luís Martins

domingo, 11 de março de 2007

A Simples (ou não) Gestão da Mesada

Encontro aqui aquela que considero ser uma questão de elevada pertinência para o comum jovem. O direito a uma mesada tem, antes de mais, subjacente a confiança por parte dos pais/tutores para com quem a recebe, em atribuir uma determinada quantia, quantia essa que terá de ser gerida durante o mês. É ao jovem que cabe, portanto, a decisão da forma de dar uso a esse montante e assim tomar aquele que pensa ser o seu melhor caminho. Assim sendo, é de fácil percepção a grande subjectividade em que está envolta esta questão.

Início do mês... Altura em que nos encontramos "financeiramente saudáveis" por assim dizer, e é, geralmente, quando procuramos ou quando nos é mais fácil fazer algo que envolva um maior dispêndio como uma compra, um serviço a que recorramos, de modo a satisfazer uma necessidade talvez mais supérflua. Logo aqui, reside uma grande diferença entre cada um de nós: assiste-se, por um lado, aos que satisfazem inúmeras vezes estas necessidades/desejos ditos mais sobejos; e por outro, aos que o fazem pontualmente, mais moderadamente, fazendo uma selecção mais precisa daquilo que realmente lhes é necessário.

Aquando destes gastos, vão decorrendo no nosso dia-a-dia despesas em necessidades básicas como a alimentação, e outras que para nós, poderão eventualmente enquadrar-se neste mesmo lote, considerando-se aqui fundamentalmente as despesas com transportes.

Chegado o meio do mês, começamo-nos a questionar, uns mais que os outros, até que ponto podemos despender mais esse dinheiro, sem que para isso fiquemos sem nenhum para os gastos de primeira necessidade. Voltamos a identificar aqui, mais uma vez, onde diferimos: é um facto irrefutável que, enquanto que uns têm a capacidade de "parar", isto é, perceber que já se fez o dito luxo, e assim demonstrar um maior equilíbrio no percurso que se toma no desenrolar do mês; outros aparentam estar totalmente desprovidos desta capacidade e são capazes de passar o resto do mês como que a "penar", não conseguindo acompanhar o ritmo a que se propuseram ter no início do mês.

Dou assim por concluído o meu retrato daquele que penso ser, como referi no início, um tema fulcral para todos nós, jovens, talvez particularizando os dois extremos da realidade e não dando especial ênfase ao "meio termo", mas não sem antes desejar a todos uma sempre óptima e adequada gestão das vossas "disponibilidades".


Sugestão de leitura:
"A Gestão segundo Richard Branson", Des Dearlove

João Matos

A Requalificação das Urgências.

Um dos temas mais acesos nos últimos meses tem sido o da Requalificação do Serviço de Urgências em território Português, assunto sensível dada a sua gravidade e polémico dadas as suas implicações.
No contexto reformista a que este executivo já nos habituou, foi tomada, pelo Ministério da Saúde, a decisão de pôr em prática um extenso plano com vista a uma mais equilibrada e mais equitativa distribuição dos serviços de Urgência no nosso país.

Como decerto é perceptível até ao mais leigo na matéria, qualquer reforma de fundo na saúde implica o fecho de estabelecimentos obsoletos e ineficientes e a criação de novas unidades, a par da transformação de serviços já existentes, com alterações nos quadros e nas funcionalidades que lhes são atribuídos.

Nos órgãos de comunicação social foi imediatamente visível o descontentamento popular pelo fecho de determinadas unidades de saúde em diversas zonas do país, unidades essas que, provavelmente, muitos dos manifestantes nunca usaram (caso de Arcos de Valdevez, umas das mais veementes freguesias, que, no seu serviço de urgência recebe um número ínfimo de pessoas por ano.) mas que defendem como suas, atirando farpas ao Ministro da Saúde e ao Governo de Sócrates, fazendo todas aquelas acusações mundanas a que já nos habituámos.

Nenhuma reforma, por mais benéfica que seja, agrada a todos, mas a forma como ela é primariamente transmitida é de vital importância em política. E é aqui que os meios de comunicação social mais sensacionalistas fazem o seu "extra buck", vendendo a notícia da requalificação ligada à história da senhora que tem poliomielite e tem que se deslocar mais 40 quilómetros para fazer análises. Claro que toda a gente gosta de uma boa novela, e toda a gente gosta de ter alguém com quem berrar, e em Portugal, o executivo em funções é o target ideal para tais fúrias.

Claro que o direito de protesto é o mais legítimo que existe, e não me compete a mim, na minha ignorância, avaliar a qualidade e o rigor científico do estudo da Comissão Técnica de Apoio à Requalificação das Urgências (que dado o nome ridiculamente grande, tratarei em diante por CTA), muito menos a sua aplicação prática mas houve aqui uma grande falha de comunicação, que não foi, de todo, apenas culpa do sensacionalismo.

Provavelmente na ânsia de mostrar obra feita, o senhor ministro decidiu apresentar o relatório da CTA (ver link abaixo), atirando a bomba de que se teriam de fechar não sei quantos estabelecimentos sem se focar antes nas alternativas e suas vantagens. Tendo em conta que uma reforma será sempre para melhor, creio que ninguém teve acesso aos possíveis melhoramentos que daqui vão advir. Claro que só uma pessoa que come gelados com a testa julgará possível que se gastem milhões num processo que não augure qualquer tipo de evolução qualitativa. Fica então a questão... Onde está a demonstração dessa potencial evolução?

A inépcia comunicativa do sr. Ministro valeu-lhe o ter de voltar atrás com a sua palavra, assinando diversos protocolos com municípios que não gostaram muito de toda esta conversa, o que, obviamente, não lhe caiu muito bem. Depois também não ficou clara a definição de serviço de urgência, confundindo-se frequentemente com a de SAP, havendo assim muita gente a manifestar-se contra algo que nunca vai acontecer (o que me parece bastante poético). Por último, e a mais ridícula é que só há bem pouco tempo é que se definiram e publicaram os prazos definitivos (?) para a execução destes planos.

Há aqui, portanto, uma muito má definição das linhas de acção e uma péssima temporização na sua exposição, limitando-se de imediato todo um efeito positivo que esta requalificação poderia ter, se bem apresentada. Há muitas técnicas de comunicação passíveis de ser usadas numa situação destas sendo portanto incompreensível o quão amadora foi esta aproximação.

Já devia ser mais do que claro que a sensibilidade destes assuntos não permite uma abordagem a frio a novas propostas, sob o risco de estas morrerem à nascença ou ficarem para sempre marcadas negativamente, corroendo, consequentemente, o espírito empreendedor de quem, ainda que imaturamente, tem a coragem de as lançar às feras.

LINKS:
Relatório da CTA

quinta-feira, 8 de março de 2007

A nossa Missão

O "Pensar a Gestão" (thinkmanagement na sua versão mais internacional e globalizante) nasceu para pensar a Gestão que nos rodeia. No nosso dia-a-dia, cada pormenor, por mais insignificante que seja, traduz-se num acto de gestão, nosso e dos outros, de tempo e dinheiro. Todos os dias efectuamos centenas de negócios e decisões, alteramos estratégias, planeamos o futuro, fixamos prazos, motivamos colaboradores... Cada dia é, portanto, um infindável acto de gestão. Este blog tem a pretensão de o tentar compreender e, como é feito por e para estudantes da licenciatura de Gestão do ISCTE, tentará associar alguns acontecimentos da actualidade económica e política portuguesa com conceitos mais técnicos, que talvez se tornem mais compreensíveis "colados" a exemplos práticos. Deste modo, conseguiremos idealmente concretizar 3 objectivos:

1) Pensar a gestão (a que fazemos diariamente e a que é feita um pouco por toda a parte)
2) Discutir a actualidade político-económica em termos acessíveis e próximos dos jovens
3) Associar toda a discussão a termos técnicos que, assim, ganharão uma nova dimensão e tornar-se-ão mais compreensíveis e cativantes para todos.


Para cumprir estes objectivos, os vossos comentários e opiniões são fundamentais.

Contamos convosco.

O Pensar a Gestão
Thinkmanagement@gmail.com